sábado, 19 de novembro de 2011

Minha homenagem a todos que guardam no baú de lembranças a Rua de sua infância

Rua do Sertão


Gladiston de Araújo

Casinhas tortas enfileiradas
Aos pés da Serra Morena
Atravessavam a minha infância

Era a rua do Sertão 
Hoje, não é mais não!

Quando a lua clareava
Cantigas de rodas entoavam
E no giro do círculo a gente sonhava

A rua era mágica... do Sertão!
Hoje, não!

(Infelizmente, a rua da minha infância deixou de ser "do Sertão" para pertencer a um tal "Deputado José Mendes Honório")

A Rua do Sertão era o caminho de acesso à Capelinha de Nossa Senhora das Graças - Felisburgo/MG


Um comentário:

  1. Querido Gladiston, lendo sua poesia sobre a rua de sua infância, lembrei-me de um poema que escrevi em francês:
    Là-bas
    Dans ma rue
    Il y a des maisons
    des pierres
    des fleurs
    Là-bas
    Il y a du sang
    Il y a des gens
    des sentiments
    Làs-bas
    c'était ma joie!

    Tradução:

    na minha rua
    Há casas
    Pedras
    Flores

    Há sangue
    pessoas
    sentimentos

    eu era feliz!
    Abraços fraternos

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