terça-feira, 8 de maio de 2012

MARIA, MÃE DE JESUS... MARIA, NOSSA MÃE!



“Maio é chegado é o mês de Maria...”


A Igreja católica comemora em maio o mês de Maria...
O mês Mariano!
Durante todo o mês, aqui em nossa comunidade felisburguense, os devotos de Nossa Senhora, elevam com ardoroso fervor Ação de Graças àquela que despojou de si mesma e, se entregou a Deus para que despontasse, a partir dela, o limiar da Promessa Salvífica do povo de Israel.
Maria está acima de qualquer outra pessoa que já passou por esta Terra. Ressalvo Jesus, que é o Cordeiro, Aquele que nos resgatou da morte eterna, entregando sua própria vida em oblação.
Pouco se sabe a respeito da genitora do Messias.
Mas, sabe-se o bastante, para que seja por nós amada, respeitada e defendida.
Não sabemos o pigmento de sua pele, de seus cabelos, de seus olhos. Todavia, temos a ciência indubitável de seu expediente indelével na História da Salvação dos homens.
A mãe de Jesus, na verdade, não foi apenas mera coadjuvante na história do povo. Foi bem mais do que isso. Ela foi exemplo vivo de obediência, de abnegação, de caridade, e, acima de tudo, de confiança. Ela acreditou que tudo seria exequível da parte do Deus Superior, na pessoa de Jesus.

VISITA DE MARIA A ISABEL
 
O Cântico de Maria, Lc:1,46-56, por ocasião de uma visita a sua prima/irmã Santa Isabel, que também estava grávida de João Batista, denota o profundo deleite que sentiu a futura mãe daquele que estava sendo gerado em seu ventre, e, que em breve, se tornaria a vertente principal que iria guiar o seu povo rumo ao projeto absoluto de vida plena para todos.
Profeticamente, Maria, anuncia o advento do Reino Definitivo, onde a humildade, a misericórdia, o altruísmo e o verdadeiro amor são os precursores do Novo Tempo.
Ela anuncia ainda, o fim da soberba, da tirania e de quaisquer tipos de governos e poderes fundamentados na perniciosidade.
É lícito venerar Maria, dito que, em Lucas, 01,42, deparamo-nos com a exaltação de Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres...” e do júbilo fausto com a presença da escolhida em sua casa. “De onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?”. Lc:1,43.

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - PADROEIRA DE FELISBURGO

Maria é sem sombra de dúvida, o exemplo perfeito de ser evoluído que aqui esteve, assim como Jesus, para nos impulsionar no cumprimento de nossa missão.
Pena que muitos não aceitam esta sublime verdade, e, teimam em macular e a por em dúvida a conduta da Esposa-Mãe-Mulher-Santa e perfeita Maria de Nazaré.
Eles, cada vez mais exacerbam as calunias e difamações acometidas sobre a nossa querida Mãe do Céu, e que, nem sempre as combatemos e as abominamos. Comportamo-nos como filhos ingratos, totalmente apáticos a jactância dessa gente, que em conluio, investe sem dor nem piedade sobre a nossa amada Mãe.
Frequentemente, estes, que também são filhos de Maria, renegam a Mãe de Jesus emitindo despautérios que afrontam a nossa fé e perturbam o nosso coração. Isso acontece porque estamos desprovidos do conhecimento oportuno da Sagrada Escritura.
Não raro, Maria é delatada de ter procriado outros filhos com José e são usados como provas as passagens dos Evangelhos de Mateus, Cap: 12,46-47; Marcos: 4,31-32 e João: 7,3 e 5. Onde os evangelistas apontam a família de Jesus e conotativamente, aludem os irmãos de Jesus.
Não obstante, a palavra irmãos, ali citada, serve para designar parentes próximos de sangue. Não necessariamente, irmãos de Jesus, nascidos de Maria. E sim, primos!


No tempo de Jesus, era bastante comum ser considerados irmãos, os filhos de tios.
Portanto, fica esclarecido que Maria, jamais teve outros filhos além de Jesus.
Mas, para quem ainda não se convenceu dessa magnânima verdade, proponho que pondere comigo:
Aqui na Terra foi nos dada uma mãe biológica, pois, só dessa maneira é possível o nascimento físico de todos os seres humanos, viventes no planeta.
Durante nove meses, somos gestados no útero de uma mulher e, depois disso, somos por ela, matriculados na vida, para o cumprimento da nossa missão.
Humanamente, devemos às nossas mães a vida. E é, mandamento de Javé, que a amemos com a devida gratidão.
Isto foi escrito nas tábuas da Lei e, podemos encontrar facilmente no livro do Gênesis, 20,12. “Honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.”
A mesma ordem é lembrada e reafirmada pelo Apóstolo Paulo em sua Carta aos Efésios: 6, 2-3.
Amar e honrar a nossa mãe, bem como, a nossa família é agradável aos olhos do criador, que sabiamente, nos vinculou a um grupo. Deu-nos identidade própria e criou laços indissolúveis e invioláveis.
Somos, portanto, responsáveis pelo bom êxito da família que temos.
Devemos empenhar-nos, ao máximo, para dar segurança e promover a harmonia entre nossos familiares.
Quando faltamos, sempre deixamos alguém, ou seja, delegamos responsabilidades a outros que, consequentemente, assumem o nosso posto.
E no caso de nossa mãe, automaticamente, a deixamos amparada pelos nossos irmãos.
Se estes, nos faltam, então a deixamos sob a vigília e proteção de outros parentes, ou de amigos próximos.

MARIA E JOÃO AOS PÉS DA CRUZ DE CRISTO

Vejamos o que nos diz o apóstolo São João, no capítulo 19,26-27: “Vendo Jesus sua mãe, e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. Dessa hora em diante o discípulo a tomou em sua casa”.
Pois bem. Não é deveras muito claro que a mãe de Jesus era viúva e que ali, naquele momento, perdia seu único filho, deixando-a totalmente desamparada no mundo?
Por que esta preocupação toda de Jesus?
Não poderia Ele partir deste mundo seguro sabendo que sua mãe estaria amparada pelos outros filhos concebidos de José?
É muito simples de responder a estas perguntas.
O certo é que Maria jamais deu a luz a outros filhos e, com a morte de Jesus ela estaria sozinha e desamparada.
Daí, a justa preocupação do Mestre, de deixar sob cuidados de João a missão de cuidar e de proteger sua mãe.
Outro dado importante é o fato de Jesus se fazer nosso irmão, simbolizado na pessoa de João Evangelista, quando o declara filho de Maria.
É glorioso nos aclamar em todos os momentos, filhos de Maria! Filhos adotivos... Mas, filhos!
Fica certo, e, sem o risco de cometer nenhum lapso que Nossa Senhora não foi mãe biológica de nenhum outro filho. Ela foi somente a mãe de Jesus. E graças a Jesus, podemos chamá-la de MÃE!

ANUNCIAÇÃO DO ANJO GABRIEL


Finalizando, lembro a todos a saudação do anjo Gabriel à Maria Imaculada, a nossa querida Mãe Espiritual. “Ave Maria cheia de graça o Senhor é convosco bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. AMÉM!


Gladiston de Araújo




 

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