quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A VIDA DE SÃO SEBASTIÃO

 Muitos são os devotos se SÃO SEBASTIÃO no Brasil. Multidões o aclamam e o veneram no dia 20 de janeiro (dedicado em sua homenagem). Porém, poucos conhecem de fato a sua verdadeira história.


São Sebastião Padroeiro de Felisburgo;
Protetor contra peste, fome e guerras
São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado.
Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou 
forte e piedoso na fé.
Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador
Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração.
A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal.
Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com frequência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os canditados ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu.
Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão.
Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião
com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé
cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.
O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas.
Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.
À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura.
Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo.
Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas.
Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287.
Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, e onde se encontram até hoje.
Naquela ocasião, Roma estava assolada por uma terrível peste, que vitimou muita gente. Entretanto, tal epidemia desapareceu a partir da hora da transladação dos restos mortais desse mártir, que é venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo.
São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro.

Oração a São Sebastião

Glorioso mártir São Sebastião,
soldado de Cristo e exemplo de cristão.
Hoje nós viemos pedir vossa intercessão
junto ao trono do Senhor Jesus, nosso
Salvador, por quem destes a vida.
Vós que vivestes a fé e perseverastes
até o fim, pedi a Jesus por nós para
que nós sejamos testemunhas
do amor de Deus.
Vós que esperastes com firmeza nas palavras
de Jesus, pedi a Ele por nós para que
aumente nossa esperança
na ressurreição.
Vós que vivestes a caridade para com os
irmãos, pedi a Jesus para que aumente nosso
amor para com todos.
Enfim, glorioso mártir São Sebastião,
protegei-nos contra a peste,
a fome e a guerra; defendei nossas
plantações e nossos rebanhos que são
dons de Deus para o nosso bem, para
o bem de todos.
E defendei-nos do pecado que é o maior
mal, causador de todos os outros

domingo, 8 de janeiro de 2012

LIXO... "Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade."

BIG BROTHER BRASIL


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A  décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que  recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

(Luiz Fernando Veríssimo)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

RESENHA DA HISTÓRIA DE FELISBURGO

“O Território Botocudo e o foco de resistência de escravos Paraguai dão origem a Felisburgo”


Território Botocudo

A penetração no Vale do Jequitinhonha, a Nordeste de Minas Gerais, teve início no Século XVI e obedeceu ao que se pode chamar de determinismo histórico da colonização pelo Europeu quando algumas expedições exploradoras foram organizadas para avançarem os sertões objetivando descobrirem novas riquezas. Em 1573, Sebastião Fernandes Tourinho partiu do litoral do Espírito Santo, subindo o Rio Doce atravessou a Mata Atlântica chegando ao Rio Grande de Belmonte (atual Rio Jequitinhonha) em busca de ouro e pedras preciosas. O Rio Grande era uma grande fonte dessas riquezas, assim informou Fernandes Tourinho à Coroa que iniciou a ocupação do Médio e Baixo Jequitinhonha enfrentando matas fechadas e tribos indígenas. Daí, a afirmação de que esta região foi a primeira do Estado a ser pisada pelos colonizadores portugueses. No final do Século XVII, com a descoberta do ouro em Vila Rica, atual Ouro Preto e redondezas, as expedições se dirigiram para aquelas paragens e o Vale caiu no esquecimento, de modo especial, o Médio e o Baixo Jequitinhonha.

No início do Século XIX a Coroa Portuguesa resolveu fazer novas investidas na região, buscando o alargamento e controle de fronteiras. Foi em uma dessas expedições que o Alferes Julião Fernandes Leão Taborda Gato e seus 60 soldados chegaram no dia 29 de setembro de 1811 à foz de um córrego com o Rio Jequitinhonha que ele batizou de São Miguel devido ser o dia devotado ao santo. Ali, por ordem de Portugal, Julião Fernandes, dominou três tribos indígenas e estabeleceu a 7ª Divisão Militar – hoje a cidade de Jequitinhonha.

Após lutas e mortes, segundo descrição do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, o alferes dominou a tribo do cacique Johaima e a tribo comandada pelo cacique Aryari, uma das tribos mais ferozes que vagavam pela região fugiu para dentro da mata e ocupou as proximidades de uma lagoa que chamaram de “Inkô kâkiâ” – Lagoa Dourada, hoje conhecida como Lagoa dos Coelhos, localizada em Felisburgo na Comunidade Rural do Córrego dos Prates/Paraterra.


Assim como outras localidades do Baixo Jequitinhonha, as terras que compõem o Município de Felisburgo integravam os vastos territórios dos implacáveis índios Boruns ou Botocudos, como apelidados pelos portugueses. Em Portugal, botocudo é um tipo de rolha utilizada para tampar barris de cachaça, alusão dos colonizadores aos botoques auriculares e labiais usados pelos nativos. Considerados difíceis de serem civilizados, as tensões e conflitos entre indígenas e portugueses no Baixo Jequitinhonha eram constantes e os boatos que corriam davam fé de que essas tribos comiam a carne dos colonizadores e lhes bebiam o sangue, porém, esses relatos de antropofagia não foram confirmados pelos historiadores. Tais reclamações somadas aos interesses econômicos fizeram com que a Metrópole decretasse guerra oficial aos indígenas, obrigando a extinção destas tribos: “até que o último Botocudo seja morto”. Em emboscadas, os índios eram surpreendidos e massacrados pelas armas de fogo dos colonizadores. Durante muito tempo, foram caçados até que, já nos primeiros anos do Século XX, eram apenas pequenos grupos remanescentes que afugentavam-se do colonizador.


 Território Quilombola

Capelinha de São Francisco de Assis - Quilombola Paraguai - FELISBURGO/MG

Além do território Botocudo é certo afirmar que o Quilombola do Paraguai, foco de resistência de descendentes de escravos, criado pelo precursor Manoel Antônio de Matos, também contribuiu no processo de povoamento de Felisburgo. As famílias Marques, Matos e Vaz chegaram à região do Paraguai entre os anos de 1865 a 1870.


“Conta-se que seu nome vem de uma grande caçada a macacos feita nas matas arredores, já que os animais causavam prejuízos às plantações. Foram mortos aproximadamente duzentos primatas num só dia. – É a guerra! A Guerra do Paraguai! – gritou um dos caçadores numa clara referência à Guerra do Paraguai que data da mesma época (1864/1870). – Daquele dia em diante, se vencia mais uma batalha pelo território e o quilombo se tornou conhecido como Paraguai. Ele sobrevive até hoje.” (http://labcon.fafich.ufmg.br/alegria-do-jequitinhonha).


Nasce o Comercinho do Rubim do José Ferreira

O Alferes José Ferreira Souto, da 7ª Divisão Militar e tido como fundador do Comercinho do Rubim ou Rubim do José Ferreira, atual Felisburgo, chegou à região no ano de 1871, com a finalidade de pacificar os constantes conflitos entre indígenas e sertanejos pela posse das terras. Sabe-se que José Ferreira permaneceu pouco tempo, pois contraiu a malária e foi levado a Governador Valadares para tratar da doença e, posteriormente, ao Rio de Janeiro, sua terra natal, onde faleceu e foi sepultado. Não consta que José Ferreira morou nestas terras. Ele é anterior à oficialização do lugar como povoado que começou com a chegada de Manoel Antônio Albino e familiares, entre 1899 – 1902, que iniciou a construção de uma casa de oração, na atual Praça Tranquilino Pinto Coelho, onde o Padre Emereciano Alves de Oliveira, pároco de São Miguel – atual Jequitinhonha, celebrou a Primeira Missa em 1903. Este padre de grande importância para a socialização das comunidades, também celebrou primeiras missas em outras localidades, dando início oficial aos povoados.


Entre 1911, foi inaugurado o Oratório de Nossa Senhora do Rosário e São João Batista, onde hoje está construída a Escola Municipal Euplínia Magalhães Barbosa. Em 1915, o Frei Holandês Samuel Tetteroo impulsionou a evangelização e inaugurou a Capela do Padroeiro São Sebastião, na atual praça de mesmo nome. Convém ressaltar a inestimável contribuição deste frei ao desenvolvimento das comunidades ora emergentes. Em 1919, ele redigiu e publicou a monografia “Memória Histórica e Geográfica do Município de Jequitinhonha” que registra aspectos culturais e históricos de toda a região.


O nascente povoado do Comercinho do Rubim ou Rubim do José Ferreira, teve estas denominações por estar situado nas cabeceiras do Córrego Rubim do Sul e Córrego José Ferreira, mais tarde serviria como pouso aos caixeiros viajantes e tropeiros que transportavam mercadorias pelos pequenos núcleos habitacionais dos então imensos Municípios de Araçuaí e Minas Novas. Na época, representavam os principais centros comerciais, cujos territórios englobavam diversos dos atuais municípios do Baixo Jequitinhonha. O primeiro Mercado, atual prédio do Itaú e da Emater-MG, construído por Moisés Carneiro (1922), era o ponto de encontro dos caixeiros viajantes e de pouso dos tropeiros. Vale ressaltar que estes profissionais empreendiam o grande elo de comunicação entre estes longínquos povoados e os primeiros responsáveis pelo crescimento econômico das antigas comunidades. 

Entre os pioneiros do Comercinho do Rubim do José Ferreira destaca-se o diamantinense João Baptista Brazil Lopes de Figueiredo que fixou morada na Fazenda Ramayana e trabalhava no povoado como médico-farmacêutico, político, pecuarista e escritor. Em 1918, por sugestão de Baptista Brazil, a localidade mudou de nome. Passou a chamar-se Felisburgo, félix – burgo, fusão de duas palavras do latim, cuja palavra significa “FelizCidade” – literalmente, FELICIDADE. Em 1923, foi criado o Distrito de Felisburgo pela Lei Estadual n° 843, de 07 de setembro de 1923, criado com terras desmembradas do Distrito de Joaíma e subordinado ao Município de Jequitinhonha. Em 1927, por voto direto, Baptista Brazil foi eleito o primeiro vereador da história para representar Felisburgo na Câmara Municipal de Jequitinhonha, sendo reeleito em 1936.

“O belo Felisburgo com toda a justiça cotado pelos maiores que, com raras intuição guiam os destinos de Jequitinhonha, para próximo futuro Distrito de Paz, tendo essa localidade, de rara beleza topográfica e salubérrimo clima, bem com o seu centro de conta, segundo o severo inquérito censitário, mais de dezesseis mil habitantes, tendo para isto, todas as condições exigidas. Felisburgo, é o antigo Comercinho do José Ferreira ou Rubim – nome genérico com que se designavam todas as fazendas, povoados e margens do córrego de mesmo nome e que na intenção de salvá-lo da promiscuidade confusa, evitando desvios prováveis de correspondência e da humilhante condição de lugar sem nome próprio que o distinguisse dos demais, Baptista Brazil, recentemente, em 1918, justificando os motivos que o levavam a tal gesto, oficializou ao orgam competente da Câmara, apresentando o nome de Felisburgo, que foi naquela nobre casa, geralmente aceito por seus ilustres pares, comprometendo-se o muito ilustre Sr. Dr. Olyntho Martins, de na primeira ocasião, submeter à alta Câmara do Estado a aprovação de tão necessária e justa medida.”. (Livro Inquérito Agrícola e Pastoril do Município de Jequitinhonha – João Baptista Lopes de Figueiredo – 1922)

Nesta época, Felisburgo possuía apenas uma praça às margens do Córrego José Ferreira e uma única rua no sentido da atual Avenida Brasil. Daí, por ironia, os habitantes de Rio do Prado, considerando rival em desenvolvimento, chamavam os cidadãos felisburguenses de “cachimbeiros” pelo fato do formato da área urbana ser semelhado ao desenho de um cachimbo. Em 1925 foi construída, por intermédio da Prefeitura de Jequitinhonha, uma Cadeia Pública e um Grupo Escolar. A Criação da Agência de Correios e Telégrafos, a abertura de pequenos estabelecimentos comerciais, juntamente com a compra de um terreno pelo Estado para expansão urbana. A Rodovia Joaíma/Felisburgo/Rio do Prado foi concluída em 1938. O primeiro automóvel a transitar pelas ruas do Distrito rodou em 1941. Era um automóvel Ford, modelo 1928. A década de 1940 foi marcada pela animação e agigantamento de várias manifestações da cultura tradicional do lugar, dentre elas, as comemoradas Folias de Reis, as festas religiosas do Padroeiro São Sebastião com as “mesas de leilão”, o Carnaval, as Festas Juninas.

Baptista Brazil

Enfim, a Emancipação!
 
Em 1948, quando Joaíma elevou-se a Município, automaticamente, Felisburgo tornou-se um dos seus distritos. Em 1956 foi inaugurada a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, substituindo a Capela de São Sebastião. Foram criadas as Escolas Reunidas (1958); o Social Ilusão Clube (1960), retratado por Carlos Drummond de Andrade na crônica “O Clube da Ilusão em Felisburgo – Livro Os Dias Lindos (1960). Estas instituições muito contribuíram para o desenvolvimento educacional e cultural do Distrito. Em 30 de dezembro de 1962 foi criado o Município de Felisburgo, que foi instalado a 1° de Março de 1963, inaugurando a sua Emancipação Político-Administrativa. Dário Félix Ferreira foi o intendente (1963), cargo correspondente ao de Prefeito e Jair Dias Pinto Coelho, o primeiro prefeito (1964 – 1966). Foram também prefeitos de Felisburgo: José Reinaldo Magalhães Barbosa (1967 – 1970), Jair Dias Pinto Coelho (1971 – 1972), Deusdedith Inácio Pereira, vulgo Detim Preto (1973 – 1976), Geraldo Magalhães Barbosa (1977 – 1982), Getúlio Rodrigues dos Santos (1983 – 1988), Dr. Jairo Murta Pinto Coelho (1989 – 1992), Alice Pereira de Souza (1993 – 1996), Dr. Jairo Murta Pinto Coelho (1997 – 2000), Dr. Jairo Murta Pinto Coelho (2001 – 2004), Getúlio Rodrigues dos Santos (2005 – 2008), Jânio Wilton Murta Pinto Coelho (2009 – 2012), Edmário Dias da Rocha (2013 – 2016) e, atualmente, Jânio Wilton Murta Pinto Coelho (2017 – 2020).

Igreja Matriz do Rosário

Felisburgo está localizado no baixo Jequitinhonha, a 63 km da comarca de mesmo nome, a 737 quilômetros da capital do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 830 km de Vitória (ES), 965 km do Rio de Janeiro (RJ), 1.275 km de São Paulo (SP) e 1.285 km da capital do Brasil, Brasília-DF. O principal acesso a Felisburgo é pela rodovia MG- 205.

O Município possui área territorial de 596 km², com relevo 20% plano, 40% ondulado e 40% montanhoso. Situa-se nas bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha e Jucuruçu. A maior altitude municipal é de 1.089 metros e, na sede, 610 metros acima do nível do mar, possibilitando assim um clima ameno com noites propícias para dormir um sono tranquilo. Quanto à temperatura, acontece uma variação entre 24,4ºC e 31,1ºC. Com média mínima anual de 19,3ºC. O índice médio de chuva anual é de 841mm. Este índice é considerado bastante baixo e chega muitas vezes comprometer a agropecuária, que representa a base da economia do município.

Região do Vale do Jequitinhonha - Minas Gerais - Brasil

Felisburgo limita-se com os Municípios de Jequitinhonha, Joaíma, Santa Helena de Minas, Rio do Prado, Rubim, Bertópolis e Fronteira dos Vales.

Têm uma população de 6.877 habitantes divididos entre a área urbana e rural, segundo dados do último censo (2010).

A sede (área urbana) é dividida em centro e bairros. Bela Vista, Nossa Senhora D’ájuda, Cidade Nova, Alto da Capelinha, Vila Souza, Pampulhinha e Serra Morena, são os bairros da cidade. Prata, Paraguai, Para-Terra, Prates, Tanque, Córrego Azul, Café e Terra Prometida/Aliança Compõem o grupo das comunidades rurais do Município.


Mapa Limites de Felisburgo
O Índice de Desenvolvimento Humano de Felisburgo - IDH, 0,583, é considerado baixo, ocupando as últimas posições entre os municípios mineiros, 812ª e a nível de Brasil, ocupa a 4.562ª posição, também, nas últimas posições entre os municípios brasileiros.

Felisburgo ficou conhecido no Brasil e no mundo depois do Massacre de trabalhadores rurais sem terra, no dia 20 de novembro de 2004. Na ocasião, pistoleiros contratados pelo Fazendeiro Adriano Chafik, atacaram o Acampamento Terra Prometida, na Região Rural da Aliança/Prata, mataram cinco pessoas, deixaram dezoito feridos e atearam fogo no acampamento. A intolerância do latifúndio foi a tônica de tal violência, que calou o diálogo e desconsiderou a justiça do país.


 
PANORAMA FELISBURGUENSE

Em 1963, o Município recebeu o Destacamento da Polícia Militar de Minas Gerais. No mesmo ano foi inaugurado o Cemitério Municipal. Em 1964, as Escolas Reunidas foram denominadas de Escola Estadual Tranquilino Pinto Coelho e o Ginásio em 1966, atual Escola Estadual de Felisburgo. Entre 1967 e 1970, o Sindicato Rural foi fundado, o Sistema Municipal de Abastecimento de Água implantado, o Frigorífico Municipal edificado, os jardins da Avenida Brasil construídos e a Rodovia Felisburgo/Bertópolis foi inaugurada. A Associação Filantrópica de Proteção à Maternidade e a Infância de Felisburgo – APROMIF foi instituída no ano de 1972. Ela mantém o Hospital de Felisburgo, O Pronto Socorro e o Lar da Amizade (asilo). O Sindicato dos Trabalhadores Rurais foi fundado em 1973 e o Argos Clube inaugurado no ano de 1976. Praça Del Rey (1980). A Emater-MG chegou em 1982 e, no mesmo ano, inaugurados o Aeroporto e o Centro Comunitário da Creche Maíra Maria; O Terminal Rodoviário Sebastião Gomes dos Santos e o Estádio Municipal Milvernes Cruz Lima (1985). O Mercado Municipal Leordino Souza Aguiar foi inaugurado em 1988. Centro Cultural Baptista Brazil – CCBB (1990), a telefonia DDI foi implantada em 1992 e, neste mesmo ano, nascia a Loja Maçônica Nascentes de Pureza e, ainda, o Ginásio Poliesportivo José Istácio Brandão; os Prédios da Câmara Municipal a do Pré Escolar Municipal Periquitinho Verde foi construído entre os anos de 1993/1996. Entre os anos de 1997 e 2000 foi construída a Escola Nucleada Municipal Leolino Chapadeiro – Comunidade da Prata, restauração do Antigo Mercado Municipal – Pousada de Tropeiros. Em 2001 foi inaugurado o Espaço Cultural Juscelio Moreira Costa e o Complexo da Lagoa da Pampulhinha foi inaugurado em 2004. O asfaltamento da Estrada Joaíma/Felisburgo/Rio do Prado, Implantação da Telefonia Celular, O Posto de Saúde do Vila Souza - entre os anos de 2005/2008. Restauração do Prédio da Prefeitura e construção do Conjunto Habitacional da COAB no Bairro Bela Vista, entre os anos de 2009/2012. Os prédios da Academia de Saúde, da Farmácia Básica e do CRAS foram inaugurados entre os anos de 2013/2015. Em 2016, a Praça de Eventos de Felisburgo. Restauração da Capelinha de Nossa Senhora das Graças (2017). Restauração do Casarão Bety Almeida (2018). Realização do FESTIVALE (2018). Quadra de Areia Edinê Barbosa Alves, Alto da Capelinha (2019), Posto de Saúde Arivaldo Moura (2019). Base do SAMU (2019). Ampliação do gramado e reforma do Estádio Municipal Milvernes Cruz Lima, Restaurações do Acervo de Imagens Sacras da Igreja do Rosário (2018/2019).

O município de Felisburgo também possui extenso acervo cultural que vai desde músicas, teatro, artesanato até o folclore e tradições religiosas. Tem como referência o Grupo Cisne de Teatro, as Folias de Reis, o Batuque da Prata, a Associação dos Artesãos (FELIZ ARTE). Em tempo, vale ressaltar a força do carnaval, a tradição das festas juninas, a religiosidade da Semana Santa e da Festa de Corpus Christi, as cavalgadas e os torneios regionais esportivos que movimentam a cidade o ano todo. Devido à sua altitude, Felisburgo, possui um clima ameno com temperaturas agradáveis, principalmente ao cair da tarde, quando começa soprar um friozinho. O clima ameno oferece campos verdes por muitos meses do ano. Do alto das montanhas, observa-se baixadas com pastagens intensamente verdejantes, sempre entrecortadas de rios e córregos de água fresca. Aqui e acolá, uma cachoeira aparece para enfeitar o lugar. Por falar em água, convém lembrar a histórica e poética Lagoa dos Coelhos. Nas chapadas bromélias multicores se espalham grudadas aos antigos troncos e, assistir um pôr do sol, sentado na soleira da Capelinha Nossa Senhora das Graças, vendo a cidade de Felisburgo do alto... É o máximo! Sem igual!

Centro Cultural Baptista Brazil

Fontes:
- Jornal Edição Histórica Comemorativa ao 37 Aniversário de Emancipação do Município - Março de 2000 - Dilton Mascarenhas
- Arquivos Inventários do Patrimônio Cultural e Histórico da Prefeitura Municipal de Felisburgo
- Livro Inquérito Agrícola e Pastoril  do Município de Jequitinhonha - João Baptista Brazil Lopes de Figueiredo
- Viagens pelo interior de Minas Gerais - Auguste de Saint-Hilaire
-  Alegria do Jequitinhonha - Site Labcon Fafich UFMG
- Memória Histórica e Geográfica do Município de Jequitinhonha - Frei Samuel Tetteroo
- História de Felisburgo - Robson Wite Mendes


Pesquisa: Gladiston Batista de Araújo 

Atualização: 25 de maio de 2020


ARQUIVO FOTOFRÁFICO

Complexo da Lagoa da Pampulhinha - 2007
Vista Parcial de Felisburgo

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário - 2019

Festa do Padroeiro São Sebastião - 2020

Brasão das Armas do Município de Felisburgo

Cartaz do Tradicional Bloco Carnavalesco Banda Mole - 2020

Alunos da Escola Municipal Euplínia Magalhães Barbosa - Visita ao Centro Cultural Baptista Brazil - 2016

Amanhecer na Orla da Lagoa da Pampulhinha - 2019

Capelinha Nossa Senhora das Graças - 2020

Orla da Lagoa da Pampulhinha - 2020

Capelinha de Nossa Senhora das Graças - 2020

Ladeira da Avenida Brasil - Anos 2000


Criação de Gansos na Lagoa da Pampulhinha - 2019

Amanhecer na Orla da Pampulhinha - 2019


Praça São Sebastião - 2019

Hospital de Felisburgo - 2019

Avenida Brasil - 2020

Destaque para as palmeiras imperiais da Orla da Pampulhinha - 2020
Quadrilha Junina da Comunidade Rural da Prata - Campeã de 2017

Quadrilha Juninha Severino Quebra Galho - Campeão 2018/2019

Teatro Municipal Juscélio Moreira Costa - 2018

Teatro Municipal Juscelio Moreira Costa - 2018
Cavalgada da Restauração - Dez/2019
Coreto da Praça Del Rey - 2018
Esporte - Escolinhas - 2019
Encenação da Paixão de Cristo - 2016

Encenação da Paixão de Cristo - 2017


Imagem de Nossa Senhora das Graças - Capelinha de Nossa Senhora das Graças - 2017

Capelinha Nossa Senhora das Graças - 2017

Cruzeiro da Capelinha de Nossa Senhora das Graças - 2017
Fanfarra Municipal Altaneiros da Felizcidade no Desfile Cívico de 2017
Guarda Bandeira Desfile Cívico 2017



Homenagens aos Prefeitos de Felisburgo no Desfile de 2017

Fanfarra Municipal Altaneiros da Felizcidade


Alunos da Escola Municipal Euplínia Magalhães Barbosa no Desfile Cívico 2017

Desfile Cívico 2017

Homenagens às Famílias Pioneiras de Felisburgo no Desfile Cívico 2017

Desfile Cívico 2017

Homenagem a Mestra Cirila no Desfile Cívico 2017

Homenagem ao Quilombola do Paraguai no Desfile Cívico 2017

Homenagem aos Colonizadores de Felisburgo no Desfile Cívico 2017

Desfile Cívico 2017

Homenagem à Baptista Brazil - Livro Mãe Natureza - Desfile Cívico 2017

Luzes de Natal na Orla da Pampulhinha 2017

Pintura do Painel decorativo da Festa Junina de São Pedro 2019

Festa Junina de São Pedro 2019


Show Festa Junina de São Pedro 2019

Coral da Feliz Idade do CRAS - Natal 2018

Natal do Social e da Educação 2018

Ponto de Comercio Construído por Moisés Carneiro nos anos de 1930 - Conhecido como Venda de Gervásio - Prédio demolido. No local, atualmente, funcionam o Comércio e residência da Família de Fidel

Posto de Saúde Arivaldo Moura

Casarão Bety Almeida - Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Lazer e Turismo - 2018

Vista Parcial de Felisburgo

Cruzeiro da Capelinha de Nossa Senhora das Graças

Lagoa da Pampulhinha 

Presépio da Decoração de Natal da Pampulhinha 2018


Boneco de Neve da Decoração Natalina 2018



Luzes de Natal da Orla da Pampulhinha - 2018

Bandeira de Felisburgo

Dona Neuza Brandão, Dona Sinciliana Brandão e Dona Ivanete Ângela Lima numa entrevista coletiva sobre fatos e pessoas históricas de Felisburgo - 2018


Missões - Anos de 1950 - Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Vista das Torres da Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Mapa do Município de Felisburgo

Desfile Cívico início dos anos de 1980

Desfile Cívico da Escola Municipal Clarindo Pereira Melo - Comunidade Rural do Café - 1994

Interior da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário

Igreja de São Judas Tadeu - Bairro Alto da Capelinha

Antigo Mercado Municipal - Pousada dos Tropeiros

Casarão Bety Almeida 

Centro Cultural Baptista Brazil

Casarão Bety Almeida

Praça José Dias Pinto Coelho - Obs. Esta praça faz parte do Conjunto Paisagístico de Felisburgo tombado pelo Patrimônio Histórico

Praça José Dias Pinto Coelho

Praça Del Rey - Tombada pelo Patrimônio Histórico de Felisburgo

Igreja de Nossa Senhora Dajuda - Bairro Nossa Senhora Dajuda - Bem tombado pelo Patrimônio Histórico de Felisburgo

Avenida Herculano de Souza

Teatro Municipal Juscelio Moreira Costa

Terminal Rodoviário Sebastião Gomes dos Santos

Poliesportivo José Estácio Souza Brandão - Bem tombado pelo Patrimônio Histórico de Felisburgo

Praça São Sebastião - Anos 1980


Interior da Igreja de Senhor Bom Jesus da Prata - Comunidade da Prata 

Cruzeiro da Capelinha de Nossa Senhora das Graças

Festa Junina - Quadrilha do Bairro Bela Vista 2002

Ladeira da Avenida Brasil nos anos de 1980

Antigo Mercado Municipal - Bem tombado pelo Patrimônio Histórico de Felisburgo


Antigo Mercado Municipal - Pousada de Tropeiros


Antigo Mercado Municipal - Pousada de Tropeiros - Anos de 1980 - Construção aproximada da Original

Antigo Mercado Municipal

anos 1980 - Sem o Cruzeiro de madeira

Anos 1990

Centro Cultural Baptista Brazil

Centro Cultural Baptista Brazil

Coroações do Mês de Maio na Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Sem identificação da data

Apresentação de Capoeira em Frente ao Antigo Mercado Municipal - Anos de 1980

Prédio da Antiga Cadeia Pública de Felisburgo - Demolido - No local, atualmente, temos o Prédio da Delegacia de Polícia Militar

Sino da Igreja de São Sebastião demolida nos anos de 1950




Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário e Praça São Sebastião - Anos de 1980


Igreja de Nossa Senhora do Rosário e Praça São Sebastião nos anos de 1970

Festa de Corpus Christi - Anos 1990




Via Sacra - Sexta Feira Santa - Capelinha de Nossa Senhora das Graças - 2019

Esporte Especializado

Casa de Baptista Brazil - Fazenda Ramayana 

Equipe de Futebol do Bairro Bela Vista - Vice Campeã - Campeonato 2019

Base do SAMU - 2019

Base do SAMU

Estádio Municipal Milvernes Cruz Lima


Equipe de Futebol do Alto da Capelinha - Campeã do Campeonato 2019


Esporte Especializado

Esporte Especializado - Vôlei Feminino 
Carnaval da Feliz Idade - CRAS - 2020

Jesuíno, Primeiro Rei Momo do Carnaval de Rua da Del Rey e Jairo Murta Pinto Coelho, prefeito da época - Anos 1990

Jesuíno - Rei Momo desfilando em carro aberto no carnaval de rua da Del Rey - Anos de 1990


Premiação do Desfile da Escola de Samba Unidos de Felisburgo - Anos 1990

Concentração da Escola de Samba Unidos de Felisburgo - Anos 1990

Homenagem a Jesuíno, primeiro Rei Momo do Carnaval de Rua da Del Rey - 2020 - 30 anos do Carnaval 

Carnaval da Del Rey - 30 anos - 2020

Vista noturna da Lagoa da Pampulhinha

Lagoa da Pampulhinha
Palmeiras Imperiais da Orla da Pampulhinha



Avenida Brasil com Avenida Herculano de Souza

Capelinha de Nossa Senhora das Graças

Zona Rural


Vista parcial da Região do Bairro Alto da Capelinha

Vista do Meio Rural do alto da Capelinha de Nossa Senhora das Graças - Serra Morena

Festa da Bandeira de Bom Jesus da Prata - Comunidade da Prata - 2019

Festa da Bandeira de Bom Jesus da Prata - Comunidade da Prata
Igreja e estrutura da Festa de Santo Antônio, padroeiro do Quilombola Paraguai - 2019

Procissão da Bandeira de Santo Antônio, Padroeiro do Quilombola Paraguai - 2019

Celebração Festiva do Dia de Santo Antônio - Comunidade Quilombola do Paraguai

Boi de Janeiro de Valdivino Pirrola na Festa do Padroeiro de Felisburgo São Sebastião - 2018

Batuqueiros do Quilombola Paraguai na Festa de São sebastião 2018


Concentração do Boi de Valdivino Pirrola e Batuqueiros do Quilombola do Paraguai no FESTIVALE da cidade do Serro - Jan/2020

Igreja de Nossa Senhora Dajuda - 2019

Interior da Igreja de Nossa Senhora D'ajuda

Homenagem aos familiares de Valdivino Pirrola no FESTIVALE de Felisburgo - 2018

Apresentação da Folia de Reis da Comunidade da Prata - FESTIVALE de Felisburgo 2018
Noite Literária IV FEST ÁGUA - 2019

Noite Literária IV FEST ÁGUA - 2019


Troféus da Noite Literária do IV FEST AGUA - 2019

Coral da Feliz Idade - CRAS no IV FEST ÁGUA - 2019

Feira de Artesanato do IV FEST AGUA - 2019

Feira de Artesanato do IV FEST AGUA - 2019