“O Território Botocudo e o foco de resistência de escravos Paraguai dão origem a Felisburgo”
Território Botocudo
A penetração no Vale do Jequitinhonha, a Nordeste de Minas Gerais, teve início no Século XVI e obedeceu ao que se pode chamar de determinismo histórico da colonização pelo Europeu quando algumas expedições exploradoras foram organizadas para avançarem os sertões objetivando descobrirem novas riquezas. Em 1573, Sebastião Fernandes Tourinho partiu do litoral do Espírito Santo, subindo o Rio Doce atravessou a Mata Atlântica chegando ao Rio Grande de Belmonte (atual Rio Jequitinhonha) em busca de ouro e pedras preciosas. O Rio Grande era uma grande fonte dessas riquezas, assim informou Fernandes Tourinho à Coroa que iniciou a ocupação do Médio e Baixo Jequitinhonha enfrentando matas fechadas e tribos indígenas. Daí, a afirmação de que esta região foi a primeira do Estado a ser pisada pelos colonizadores portugueses. No final do Século XVII, com a descoberta do ouro em Vila Rica, atual Ouro Preto e redondezas, as expedições se dirigiram para aquelas paragens e o Vale caiu no esquecimento, de modo especial, o Médio e o Baixo Jequitinhonha.
No início do Século XIX a Coroa Portuguesa resolveu fazer novas investidas na região, buscando o alargamento e controle de fronteiras. Foi em uma dessas expedições que o Alferes Julião Fernandes Leão Taborda Gato e seus 60 soldados chegaram no dia 29 de setembro de 1811 à foz de um córrego com o Rio Jequitinhonha que ele batizou de São Miguel devido ser o dia devotado ao santo. Ali, por ordem de Portugal, Julião Fernandes, dominou três tribos indígenas e estabeleceu a 7ª Divisão Militar – hoje a cidade de Jequitinhonha.
Após lutas e mortes, segundo descrição do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, o alferes dominou a tribo do cacique Johaima e a tribo comandada pelo cacique Aryari, uma das tribos mais ferozes que vagavam pela região fugiu para dentro da mata e ocupou as proximidades de uma lagoa que chamaram de “Inkô kâkiâ” – Lagoa Dourada, hoje conhecida como Lagoa dos Coelhos, localizada em Felisburgo na Comunidade Rural do Córrego dos Prates/Paraterra.
Assim como outras localidades do Baixo Jequitinhonha, as terras que compõem o Município de Felisburgo integravam os vastos territórios dos implacáveis índios Boruns ou Botocudos, como apelidados pelos portugueses. Em Portugal, botocudo é um tipo de rolha utilizada para tampar barris de cachaça, alusão dos colonizadores aos botoques auriculares e labiais usados pelos nativos. Considerados difíceis de serem civilizados, as tensões e conflitos entre indígenas e portugueses no Baixo Jequitinhonha eram constantes e os boatos que corriam davam fé de que essas tribos comiam a carne dos colonizadores e lhes bebiam o sangue, porém, esses relatos de antropofagia não foram confirmados pelos historiadores. Tais reclamações somadas aos interesses econômicos fizeram com que a Metrópole decretasse guerra oficial aos indígenas, obrigando a extinção destas tribos: “até que o último Botocudo seja morto”. Em emboscadas, os índios eram surpreendidos e massacrados pelas armas de fogo dos colonizadores. Durante muito tempo, foram caçados até que, já nos primeiros anos do Século XX, eram apenas pequenos grupos remanescentes que afugentavam-se do colonizador.
Território Quilombola
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Capelinha de São Francisco de Assis - Quilombola Paraguai - FELISBURGO/MG |
Além do território Botocudo é certo afirmar que o Quilombola do Paraguai, foco de resistência de descendentes de escravos, criado pelo precursor Manoel Antônio de Matos, também contribuiu no processo de povoamento de Felisburgo. As famílias Marques, Matos e Vaz chegaram à região do Paraguai entre os anos de 1865 a 1870.
“Conta-se que seu nome vem de uma grande caçada a macacos feita nas matas arredores, já que os animais causavam prejuízos às plantações. Foram mortos aproximadamente duzentos primatas num só dia. – É a guerra! A Guerra do Paraguai! – gritou um dos caçadores numa clara referência à Guerra do Paraguai que data da mesma época (1864/1870). – Daquele dia em diante, se vencia mais uma batalha pelo território e o quilombo se tornou conhecido como Paraguai. Ele sobrevive até hoje.” (http://labcon.fafich.ufmg.br/alegria-do-jequitinhonha).
Nasce o Comercinho do Rubim do José Ferreira
O Alferes José Ferreira Souto, da 7ª Divisão Militar e tido como fundador do Comercinho do Rubim ou Rubim do José Ferreira, atual Felisburgo, chegou à região no ano de 1871, com a finalidade de pacificar os constantes conflitos entre indígenas e sertanejos pela posse das terras. Sabe-se que José Ferreira permaneceu pouco tempo, pois contraiu a malária e foi levado a Governador Valadares para tratar da doença e, posteriormente, ao Rio de Janeiro, sua terra natal, onde faleceu e foi sepultado. Não consta que José Ferreira morou nestas terras. Ele é anterior à oficialização do lugar como povoado que começou com a chegada de Manoel Antônio Albino e familiares, entre 1899 – 1902, que iniciou a construção de uma casa de oração, na atual Praça Tranquilino Pinto Coelho, onde o Padre Emereciano Alves de Oliveira, pároco de São Miguel – atual Jequitinhonha, celebrou a Primeira Missa em 1903. Este padre de grande importância para a socialização das comunidades, também celebrou primeiras missas em outras localidades, dando início oficial aos povoados.
Entre 1911, foi inaugurado o Oratório de Nossa Senhora do Rosário e São João Batista, onde hoje está construída a Escola Municipal Euplínia Magalhães Barbosa. Em 1915, o Frei Holandês Samuel Tetteroo impulsionou a evangelização e inaugurou a Capela do Padroeiro São Sebastião, na atual praça de mesmo nome. Convém ressaltar a inestimável contribuição deste frei ao desenvolvimento das comunidades ora emergentes. Em 1919, ele redigiu e publicou a monografia “Memória Histórica e Geográfica do Município de Jequitinhonha” que registra aspectos culturais e históricos de toda a região.
O nascente povoado do Comercinho do Rubim ou Rubim do José Ferreira, teve estas denominações por estar situado nas cabeceiras do Córrego Rubim do Sul e Córrego José Ferreira, mais tarde serviria como pouso aos caixeiros viajantes e tropeiros que transportavam mercadorias pelos pequenos núcleos habitacionais dos então imensos Municípios de Araçuaí e Minas Novas. Na época, representavam os principais centros comerciais, cujos territórios englobavam diversos dos atuais municípios do Baixo Jequitinhonha. O primeiro Mercado, atual prédio do Itaú e da Emater-MG, construído por Moisés Carneiro (1922), era o ponto de encontro dos caixeiros viajantes e de pouso dos tropeiros. Vale ressaltar que estes profissionais empreendiam o grande elo de comunicação entre estes longínquos povoados e os primeiros responsáveis pelo crescimento econômico das antigas comunidades.
Entre os pioneiros do Comercinho do Rubim do José Ferreira destaca-se o diamantinense João Baptista Brazil Lopes de Figueiredo que fixou morada na Fazenda Ramayana e trabalhava no povoado como médico-farmacêutico, político, pecuarista e escritor. Em 1918, por sugestão de Baptista Brazil, a localidade mudou de nome. Passou a chamar-se Felisburgo, félix – burgo, fusão de duas palavras do latim, cuja palavra significa “FelizCidade” – literalmente, FELICIDADE. Em 1923, foi criado o
Distrito de Felisburgo pela Lei Estadual n° 843, de 07 de setembro de 1923,
criado com terras desmembradas do Distrito de Joaíma e subordinado ao Município
de Jequitinhonha. Em 1927, por voto direto, Baptista Brazil foi eleito o primeiro vereador da história para representar Felisburgo na Câmara Municipal de Jequitinhonha, sendo reeleito em 1936.
“O belo Felisburgo com toda a justiça cotado pelos maiores que, com raras intuição guiam os destinos de Jequitinhonha, para próximo futuro Distrito de Paz, tendo essa localidade, de rara beleza topográfica e salubérrimo clima, bem com o seu centro de conta, segundo o severo inquérito censitário, mais de dezesseis mil habitantes, tendo para isto, todas as condições exigidas. Felisburgo, é o antigo Comercinho do José Ferreira ou Rubim – nome genérico com que se designavam todas as fazendas, povoados e margens do córrego de mesmo nome e que na intenção de salvá-lo da promiscuidade confusa, evitando desvios prováveis de correspondência e da humilhante condição de lugar sem nome próprio que o distinguisse dos demais, Baptista Brazil, recentemente, em 1918, justificando os motivos que o levavam a tal gesto, oficializou ao orgam competente da Câmara, apresentando o nome de Felisburgo, que foi naquela nobre casa, geralmente aceito por seus ilustres pares, comprometendo-se o muito ilustre Sr. Dr. Olyntho Martins, de na primeira ocasião, submeter à alta Câmara do Estado a aprovação de tão necessária e justa medida.”. (Livro Inquérito Agrícola e Pastoril do Município de Jequitinhonha – João Baptista Lopes de Figueiredo – 1922)
Nesta época, Felisburgo possuía apenas uma praça às margens do Córrego José Ferreira e uma única rua no sentido da atual Avenida Brasil. Daí, por ironia, os habitantes de Rio do Prado, considerando rival em desenvolvimento, chamavam os cidadãos felisburguenses de “cachimbeiros” pelo fato do formato da área urbana ser semelhado ao desenho de um cachimbo. Em 1925 foi construída, por intermédio da Prefeitura de Jequitinhonha, uma Cadeia Pública e um Grupo Escolar. A Criação da Agência de Correios e Telégrafos, a abertura de pequenos estabelecimentos comerciais, juntamente com a compra de um terreno pelo Estado para expansão urbana. A Rodovia Joaíma/Felisburgo/Rio do Prado foi concluída em 1938. O primeiro automóvel a transitar pelas ruas do Distrito rodou em 1941. Era um automóvel Ford, modelo 1928. A década de 1940 foi marcada pela animação e agigantamento de várias manifestações da cultura tradicional do lugar, dentre elas, as comemoradas Folias de Reis, as festas religiosas do Padroeiro São Sebastião com as “mesas de leilão”, o Carnaval, as Festas Juninas.
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Baptista Brazil |
Em 1948, quando Joaíma elevou-se a Município, automaticamente, Felisburgo tornou-se um dos seus distritos. Em 1956 foi inaugurada a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, substituindo a Capela de São Sebastião. Foram criadas as Escolas Reunidas (1958); o Social Ilusão Clube (1960), retratado por Carlos Drummond de Andrade na crônica “O Clube da Ilusão em Felisburgo – Livro Os Dias Lindos (1960). Estas instituições muito contribuíram para o desenvolvimento educacional e cultural do Distrito. Em 30 de dezembro de 1962 foi criado o Município de Felisburgo, que foi instalado a 1° de Março de 1963, inaugurando a sua Emancipação Político-Administrativa. Dário Félix Ferreira foi o intendente (1963), cargo correspondente ao de Prefeito e Jair Dias Pinto Coelho, o primeiro prefeito (1964 – 1966). Foram também prefeitos de Felisburgo: José Reinaldo Magalhães Barbosa (1967 – 1970), Jair Dias Pinto Coelho (1971 – 1972), Deusdedith Inácio Pereira, vulgo Detim Preto (1973 – 1976), Geraldo Magalhães Barbosa (1977 – 1982), Getúlio Rodrigues dos Santos (1983 – 1988), Dr. Jairo Murta Pinto Coelho (1989 – 1992), Alice Pereira de Souza (1993 – 1996), Dr. Jairo Murta Pinto Coelho (1997 – 2000), Dr. Jairo Murta Pinto Coelho (2001 – 2004), Getúlio Rodrigues dos Santos (2005 – 2008), Jânio Wilton Murta Pinto Coelho (2009 – 2012), Edmário Dias da Rocha (2013 – 2016) e, atualmente, Jânio Wilton Murta Pinto Coelho (2017 – 2020).
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Igreja Matriz do Rosário |
Felisburgo está localizado no baixo Jequitinhonha, a 63 km da comarca de mesmo nome, a 737 quilômetros da capital do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 830 km de Vitória (ES), 965 km do Rio de Janeiro (RJ), 1.275 km de São Paulo (SP) e 1.285 km da capital do Brasil, Brasília-DF. O principal acesso a Felisburgo é pela rodovia MG- 205.
O Município possui área territorial de 596 km², com relevo 20% plano, 40% ondulado e 40% montanhoso. Situa-se nas bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha e Jucuruçu. A maior altitude municipal é de 1.089 metros e, na sede, 610 metros acima do nível do mar, possibilitando assim um clima ameno com noites propícias para dormir um sono tranquilo. Quanto à temperatura, acontece uma variação entre 24,4ºC e 31,1ºC. Com média mínima anual de 19,3ºC. O índice médio de chuva anual é de 841mm. Este índice é considerado bastante baixo e chega muitas vezes comprometer a agropecuária, que representa a base da economia do município.
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Região do Vale do Jequitinhonha - Minas Gerais - Brasil |
Felisburgo limita-se com os Municípios de Jequitinhonha, Joaíma, Santa Helena de Minas, Rio do Prado, Rubim, Bertópolis e Fronteira dos Vales.
Têm uma população de 6.877 habitantes divididos entre a área urbana e rural, segundo dados do último censo (2010).
A sede (área urbana) é dividida em centro e bairros. Bela Vista, Nossa Senhora D’ájuda, Cidade Nova, Alto da Capelinha, Vila Souza, Pampulhinha e Serra Morena, são os bairros da cidade. Prata, Paraguai, Para-Terra, Prates, Tanque, Córrego Azul, Café e Terra Prometida/Aliança Compõem o grupo das comunidades rurais do Município.
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Mapa Limites de Felisburgo |
O Índice de Desenvolvimento Humano de Felisburgo - IDH, 0,583, é considerado baixo, ocupando as últimas posições entre os municípios mineiros, 812ª e a nível de Brasil, ocupa a 4.562ª posição, também, nas últimas posições entre os municípios brasileiros.
Felisburgo ficou conhecido no Brasil e no mundo depois do Massacre de trabalhadores rurais sem terra, no dia 20 de novembro de 2004. Na ocasião, pistoleiros contratados pelo Fazendeiro Adriano Chafik, atacaram o Acampamento Terra Prometida, na Região Rural da Aliança/Prata, mataram cinco pessoas, deixaram dezoito feridos e atearam fogo no acampamento. A intolerância do latifúndio foi a tônica de tal violência, que calou o diálogo e desconsiderou a justiça do país.

Em 1963, o Município recebeu o Destacamento da Polícia Militar de Minas Gerais. No mesmo ano foi inaugurado o Cemitério Municipal. Em 1964, as Escolas Reunidas foram denominadas de Escola Estadual Tranquilino Pinto Coelho e o Ginásio em 1966, atual Escola Estadual de Felisburgo. Entre 1967 e 1970, o Sindicato Rural foi fundado, o Sistema Municipal de Abastecimento de Água implantado, o Frigorífico Municipal edificado, os jardins da Avenida Brasil construídos e a Rodovia Felisburgo/Bertópolis foi inaugurada. A Associação Filantrópica de Proteção à Maternidade e a Infância de Felisburgo – APROMIF foi instituída no ano de 1972. Ela mantém o Hospital de Felisburgo, O Pronto Socorro e o Lar da Amizade (asilo). O Sindicato dos Trabalhadores Rurais foi fundado em 1973 e o Argos Clube inaugurado no ano de 1976. Praça Del Rey (1980). A Emater-MG chegou em 1982 e, no mesmo ano, inaugurados o Aeroporto e o Centro Comunitário da Creche Maíra Maria; O Terminal Rodoviário Sebastião Gomes dos Santos e o Estádio Municipal Milvernes Cruz Lima (1985). O Mercado Municipal Leordino Souza Aguiar foi inaugurado em 1988. Centro Cultural Baptista Brazil – CCBB (1990), a telefonia DDI foi implantada em 1992 e, neste mesmo ano, nascia a Loja Maçônica Nascentes de Pureza e, ainda, o Ginásio Poliesportivo José Istácio Brandão; os Prédios da Câmara Municipal a do Pré Escolar Municipal Periquitinho Verde foi construído entre os anos de 1993/1996. Entre os anos de 1997 e 2000 foi construída a Escola Nucleada Municipal Leolino Chapadeiro – Comunidade da Prata, restauração do Antigo Mercado Municipal – Pousada de Tropeiros. Em 2001 foi inaugurado o Espaço Cultural Juscelio Moreira Costa e o Complexo da Lagoa da Pampulhinha foi inaugurado em 2004. O asfaltamento da Estrada Joaíma/Felisburgo/Rio do Prado, Implantação da Telefonia Celular, O Posto de Saúde do Vila Souza - entre os anos de 2005/2008. Restauração do Prédio da Prefeitura e construção do Conjunto Habitacional da COAB no Bairro Bela Vista, entre os anos de 2009/2012. Os prédios da Academia de Saúde, da Farmácia Básica e do CRAS foram inaugurados entre os anos de 2013/2015. Em 2016, a Praça de Eventos de Felisburgo. Restauração da Capelinha de Nossa Senhora das Graças (2017). Restauração do Casarão Bety Almeida (2018). Realização do FESTIVALE (2018). Quadra de Areia Edinê Barbosa Alves, Alto da Capelinha (2019), Posto de Saúde Arivaldo Moura (2019). Base do SAMU (2019). Ampliação do gramado e reforma do Estádio Municipal Milvernes Cruz Lima, Restaurações do Acervo de Imagens Sacras da Igreja do Rosário (2018/2019).
O município de Felisburgo também possui extenso acervo cultural que vai desde músicas, teatro, artesanato até o folclore e tradições religiosas. Tem como referência o Grupo Cisne de Teatro, as Folias de Reis, o Batuque da Prata, a Associação dos Artesãos (FELIZ ARTE). Em tempo, vale ressaltar a força do carnaval, a tradição das festas juninas, a religiosidade da Semana Santa e da Festa de Corpus Christi, as cavalgadas e os torneios regionais esportivos que movimentam a cidade o ano todo. Devido à sua altitude, Felisburgo, possui um clima ameno com temperaturas agradáveis, principalmente ao cair da tarde, quando começa soprar um friozinho. O clima ameno oferece campos verdes por muitos meses do ano. Do alto das montanhas, observa-se baixadas com pastagens intensamente verdejantes, sempre entrecortadas de rios e córregos de água fresca. Aqui e acolá, uma cachoeira aparece para enfeitar o lugar. Por falar em água, convém lembrar a histórica e poética Lagoa dos Coelhos. Nas chapadas bromélias multicores se espalham grudadas aos antigos troncos e, assistir um pôr do sol, sentado na soleira da Capelinha Nossa Senhora das Graças, vendo a cidade de Felisburgo do alto... É o máximo! Sem igual!
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Centro Cultural Baptista Brazil |
Fontes:
- Jornal Edição Histórica Comemorativa ao 37 Aniversário de Emancipação do Município - Março de 2000 - Dilton Mascarenhas
- Arquivos Inventários do Patrimônio Cultural e Histórico da Prefeitura Municipal de Felisburgo
- Livro Inquérito Agrícola e Pastoril do Município de Jequitinhonha - João Baptista Brazil Lopes de Figueiredo
- Viagens pelo interior de Minas Gerais - Auguste de Saint-Hilaire
- Alegria do Jequitinhonha - Site Labcon Fafich UFMG
- Memória Histórica e Geográfica do Município de Jequitinhonha - Frei Samuel Tetteroo
- História de Felisburgo - Robson Wite Mendes
Pesquisa: Gladiston Batista de Araújo
Atualização: 25 de maio de 2020
ARQUIVO FOTOFRÁFICO
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Complexo da Lagoa da Pampulhinha - 2007 |
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Casarão Bety Almeida - Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Lazer e Turismo - 2018 |
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Vista Parcial de Felisburgo |
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Cruzeiro da Capelinha de Nossa Senhora das Graças |
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Lagoa da Pampulhinha |
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Presépio da Decoração de Natal da Pampulhinha 2018 |
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Boneco de Neve da Decoração Natalina 2018 |
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Luzes de Natal da Orla da Pampulhinha - 2018 |
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Bandeira de Felisburgo |
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Dona Neuza Brandão, Dona Sinciliana Brandão e Dona Ivanete Ângela Lima numa entrevista coletiva sobre fatos e pessoas históricas de Felisburgo - 2018 |
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Missões - Anos de 1950 - Igreja de Nossa Senhora do Rosário |
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Vista das Torres da Igreja de Nossa Senhora do Rosário |
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Mapa do Município de Felisburgo |
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Desfile Cívico início dos anos de 1980 |
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Desfile Cívico da Escola Municipal Clarindo Pereira Melo - Comunidade Rural do Café - 1994 |
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Interior da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário |
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Igreja de São Judas Tadeu - Bairro Alto da Capelinha |
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Antigo Mercado Municipal - Pousada dos Tropeiros |
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Casarão Bety Almeida |
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Centro Cultural Baptista Brazil |
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Casarão Bety Almeida |
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Praça José Dias Pinto Coelho - Obs. Esta praça faz parte do Conjunto Paisagístico de Felisburgo tombado pelo Patrimônio Histórico |
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Praça José Dias Pinto Coelho |
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Praça Del Rey - Tombada pelo Patrimônio Histórico de Felisburgo |
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Igreja de Nossa Senhora Dajuda - Bairro Nossa Senhora Dajuda - Bem tombado pelo Patrimônio Histórico de Felisburgo |
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Avenida Herculano de Souza |
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Teatro Municipal Juscelio Moreira Costa |
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Terminal Rodoviário Sebastião Gomes dos Santos |
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Poliesportivo José Estácio Souza Brandão - Bem tombado pelo Patrimônio Histórico de Felisburgo |
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Praça São Sebastião - Anos 1980 |
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Interior da Igreja de Senhor Bom Jesus da Prata - Comunidade da Prata |
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Cruzeiro da Capelinha de Nossa Senhora das Graças |
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Festa Junina - Quadrilha do Bairro Bela Vista 2002 |
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Ladeira da Avenida Brasil nos anos de 1980 |
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Antigo Mercado Municipal - Bem tombado pelo Patrimônio Histórico de Felisburgo |
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Antigo Mercado Municipal - Pousada de Tropeiros |
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Antigo Mercado Municipal - Pousada de Tropeiros - Anos de 1980 - Construção aproximada da Original |
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Antigo Mercado Municipal |
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anos 1980 - Sem o Cruzeiro de madeira |
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Anos 1990 |
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Centro Cultural Baptista Brazil |
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Centro Cultural Baptista Brazil |
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Coroações do Mês de Maio na Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Sem identificação da data |
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Apresentação de Capoeira em Frente ao Antigo Mercado Municipal - Anos de 1980 |
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Prédio da Antiga Cadeia Pública de Felisburgo - Demolido - No local, atualmente, temos o Prédio da Delegacia de Polícia Militar |
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Sino da Igreja de São Sebastião demolida nos anos de 1950 |
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Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário e Praça São Sebastião - Anos de 1980 |
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Igreja de Nossa Senhora do Rosário e Praça São Sebastião nos anos de 1970 |
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Festa de Corpus Christi - Anos 1990 |
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Via Sacra - Sexta Feira Santa - Capelinha de Nossa Senhora das Graças - 2019 |
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Esporte Especializado |
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Casa de Baptista Brazil - Fazenda Ramayana |
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Equipe de Futebol do Bairro Bela Vista - Vice Campeã - Campeonato 2019 |
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Base do SAMU - 2019 |
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Base do SAMU |
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Estádio Municipal Milvernes Cruz Lima |
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Equipe de Futebol do Alto da Capelinha - Campeã do Campeonato 2019 |
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Esporte Especializado |
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Esporte Especializado - Vôlei Feminino |
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Carnaval da Feliz Idade - CRAS - 2020 |
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Jesuíno, Primeiro Rei Momo do Carnaval de Rua da Del Rey e Jairo Murta Pinto Coelho, prefeito da época - Anos 1990 |
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Jesuíno - Rei Momo desfilando em carro aberto no carnaval de rua da Del Rey - Anos de 1990 |
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Premiação do Desfile da Escola de Samba Unidos de Felisburgo - Anos 1990 |
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Concentração da Escola de Samba Unidos de Felisburgo - Anos 1990 |
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Homenagem a Jesuíno, primeiro Rei Momo do Carnaval de Rua da Del Rey - 2020 - 30 anos do Carnaval |
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Carnaval da Del Rey - 30 anos - 2020 |
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Vista noturna da Lagoa da Pampulhinha |
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Lagoa da Pampulhinha |
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Palmeiras Imperiais da Orla da Pampulhinha |
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Avenida Brasil com Avenida Herculano de Souza |
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Capelinha de Nossa Senhora das Graças |
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Zona Rural |
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Vista parcial da Região do Bairro Alto da Capelinha |
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Vista do Meio Rural do alto da Capelinha de Nossa Senhora das Graças - Serra Morena |
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Festa da Bandeira de Bom Jesus da Prata - Comunidade da Prata - 2019 |
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Festa da Bandeira de Bom Jesus da Prata - Comunidade da Prata |
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Igreja e estrutura da Festa de Santo Antônio, padroeiro do Quilombola Paraguai - 2019 |
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Procissão da Bandeira de Santo Antônio, Padroeiro do Quilombola Paraguai - 2019 |
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Celebração Festiva do Dia de Santo Antônio - Comunidade Quilombola do Paraguai |
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Boi de Janeiro de Valdivino Pirrola na Festa do Padroeiro de Felisburgo São Sebastião - 2018 |
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Batuqueiros do Quilombola Paraguai na Festa de São sebastião 2018 |
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Concentração do Boi de Valdivino Pirrola e Batuqueiros do Quilombola do Paraguai no FESTIVALE da cidade do Serro - Jan/2020 |
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Igreja de Nossa Senhora Dajuda - 2019 |
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Interior da Igreja de Nossa Senhora D'ajuda |
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Homenagem aos familiares de Valdivino Pirrola no FESTIVALE de Felisburgo - 2018 |
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Apresentação da Folia de Reis da Comunidade da Prata - FESTIVALE de Felisburgo 2018 |
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Noite Literária IV FEST ÁGUA - 2019 |
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Noite Literária IV FEST ÁGUA - 2019 |
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Troféus da Noite Literária do IV FEST AGUA - 2019 |
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Coral da Feliz Idade - CRAS no IV FEST ÁGUA - 2019 |
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Feira de Artesanato do IV FEST AGUA - 2019 |
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Feira de Artesanato do IV FEST AGUA - 2019 |