Rua do Sertão
Gladiston de Araújo
Casinhas tortas enfileiradas
Aos pés da Serra Morena
Atravessavam a minha infância
Era a rua do Sertão
Hoje, não é mais não!
Hoje, não é mais não!
Quando a lua clareava
Cantigas de rodas entoavam
E no giro do círculo a gente sonhava
A rua era mágica... do Sertão!
Hoje, não!
(Infelizmente, a rua da minha infância deixou de ser "do Sertão" para pertencer a um tal "Deputado José Mendes Honório")
![]() | |||
A Rua do Sertão era o caminho de acesso à Capelinha de Nossa Senhora das Graças - Felisburgo/MG |
Querido Gladiston, lendo sua poesia sobre a rua de sua infância, lembrei-me de um poema que escrevi em francês:
ResponderExcluirLà-bas
Dans ma rue
Il y a des maisons
des pierres
des fleurs
Là-bas
Il y a du sang
Il y a des gens
des sentiments
Làs-bas
c'était ma joie!
Tradução:
Lá
na minha rua
Há casas
Pedras
Flores
Lá
Há sangue
pessoas
sentimentos
Lá
eu era feliz!
Abraços fraternos