“Ele foi
oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao
matadouro, e como ovelha muda perante os tosquiadores, assim ele não abriu a
sua boca”.
Mas, Ele, depois de todo o sofrimento, viu a sua posteridade e o
Senhor prolongou os seus dias. Viu o fruto do trabalho de sua alma, e ficou
satisfeito. Ao derramar sua alma na morte, o Servo de Deus, o justo, viu
florescer a vida!


Vejam! O tempo
mudou. Os ventos mornos, anunciadores da primavera e da Páscoa começaram a
soprar... Ficai atentos e vigiai porque quando vem a tarde vós dizeis: o dia de
amanhã vai ser bom, porque o céu está ruivo. Pela manhã dizeis: vamos ter chuva
hoje porque o céu está carregado. Sabeis interpretar os sinais do céu, mas não
sabeis interpretar os sinais da terra. Uma geração má e adúltera deseja um
sinal, e nenhum sinal será dado. Mas o que eu disse tudo vai se dar. Filhinhos,
não há limites para a fé. Fé é a corda que o homem segura quando desce ao
inferno. Com ela vai para a beira do túmulo e mais além e, ainda que eu caminhe
no vale da sombra da morte, nada temo porque o Pai está comigo. E digo mais: “Como
um relâmpago que rutila dum extremo do céu a outro, assim será em seu dia o
Filho do Homem.
Pai, eles são os
campos em que semeei minhas sementes. São a leiva onde vão germinar os grãos
que lancei. Se o campo for aniquilado, de que terá valido minha semeadura?
Perdidas estarão as minhas sementes. Eles são tudo quanto tenho. Neles plantei
minha palavra. Guarda minha planta. Vê, Pai do Céu; não deixes que minha vida
haja sido em vã, salva o meu trabalho.
A HISTÓRIA DA NOSSA SALVAÇÃO - DIREÇÃO E PRODUÇÃO DE GLADISTON DE ARAÚJO - SEMANA SANTA DE 2015
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