quinta-feira, 23 de julho de 2020

IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

A Igreja Nossa Senhora do Rosário teve significativa relevância histórica e religiosa como testemunha dos primeiros tempos do desenvolvimento de Felisburgo, daí, o reconhecimento profundo do valor histórico, arquitetônico, cultural e social para sua gente e, que assim, espera contribuir para a valorização do Patrimônio Cultural de Felisburgo e região que guarda a memória dos antepassados e garantir o direito de sua existência às futuras gerações. Sua importância para o Município se mostra ainda mais abrangente a partir do momento que a edificação constitui um elemento construído em um contexto socioeconômico e cultural completamente distinto do contexto atual, sendo parte integrante de uma importante histórica de Felisburgo, devendo ser preservada e valorizada, principalmente, pela sociedade local. É significativa também pela sua localização em um plano bem mais elevado do centro da cidade, proporcionando-lhe uma visibilidade que a tornou num marco icônico da cidade, marcando o tempo e o espaço ao seu redor. Ademais, tem papel valioso no que tange às incursões religiosas de frades e padres europeus, principalmente holandeses, que difundiram hábitos, costumes, arquitetura e técnicas de construção em todo o Vale do Jequitinhonha.

A Igreja Nossa Senhora do Rosário recebeu um profundo reconhecimento do povo de Felisburgo. É assim, um bem inventariado e tombado pelo Município e, recentemente, foi reconhecido/aprovado (Exercício 2021) pelo IEPHA para fins de pontuação no ICMS Cultural.
Missões na Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Segunda metade da década de 1950 - Arquivo da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Felisburgo
Designação: BI 005 Igreja Nossa Senhora do Rosário
Tombamento: Decreto n° 003/98
Inscrição Livro do Tombo: N° 001 - Página 02
Endereço: Avenida Brasil, 520 - Centro
Propriedade: Paróquia Nossa Senhora do Rosário
Uso Institucional: Eclesiástico
Responsável: Paróquia Nossa Senhora do Rosário
Inventário: 1998
Reconhecimento do IEPHA/MG: 2020 Exercício 2021

HISTÓRICO
Com a instalação dos quartéis ao longo do Rio Jequitinhonha, no início do Século XIX, por determinação da Coroa, a região do Baixo Jequitinhonha foi largamente explorada, principalmente, com a chegada o Alferes Julião Fernandes Leão Taborda para comandar a Sétima Divisão Militar, onde hoje se localiza a cidade de Jequitinhonha. O Alferes Julião se instalou à margem direita do Rio Jequitinhonha, em 1811, e, sua primeira tarefa foi levar a sua fé cristã às inúmeras tribos indígenas que habitavam aquelas paragens e para isso trouxe em sua comitiva o Frei Domingo Casallis que construiu várias igrejas nos diversos povoados intensificando, assim a catequização dos gentios em toda a região. Com a caça aos nativos para serem escravizados e evangelizados, muitos caciques e tribos fugiram pelas matas onde se estabeleceram e formaram novos povoamentos durante o século XIX, desbravando as matas fechadas do Jequitinhonha.
As Missões de padres estrangeiros para levar a catequização e o Evangelho foram intensas no início do Século XX no Vale do Jequitinhonha. Tidos como selvagens e indomáveis, os nativos necessitavam da fé religiosa e do poder divino para que se tornassem civilizados. Até mesmo os forasteiros, que vinham de terras distantes à procura de pedras preciosas ou de terras férteis, eram rudes e sem educação. Com o surgimento dos pequenos povoados em torno dos quartéis militares, tornou-se necessário que mais missionários e devotos fossem deslocados para a região.

O Povoado de Comercinho do Rubim de José Ferreira, atual Felisburgo, foi originado por fugitivos dissidentes do Quartel do Alferes e nativos que não aceitavam a escravidão dos portugueses, e não fugiu à regra de receber religiosos franciscanos para professarem a fé católica. Entre 1899 e 1902, o precursor Manoel Albino iniciou a construção de uma Casa de Oração, onde atualmente localiza-se a Praça Tranquilino Pinto Coelho, para que pudessem receber os padres e realizarem orações. Ali, o Padre Emereciano Alves de Oliveira, pároco de São Miguel, atual Jequitinhonha, celebrou a Primeira Missa em 1903, oficializando o povoado. Entre 1910 e 1911, foi inaugurado o Oratório de Nossa Senhora do Rosário e São João Batista, onde hoje está construída a Escola Municipal Euplínia Magalhães Barbosa. Em 1915, o Frei Holandês Samuel Tetteroo impulsionou a evangelização e inaugurou a Capela do Padroeiro São Sebastião, na atual praça de mesmo nome. Convém ressaltar a inestimável contribuição deste frei ao desenvolvimento das comunidades ora emergentes. Em 1919, ele redigiu e publicou a monografia “Memória Histórica e Geográfica do Município de Jequitinhonha” que registra aspectos culturais e históricos de toda a região. A Capela foi reformada posteriormente pelo Frei Samuel Tetteroo que deixou mais dois projetos de igrejas antes de partir: uma maior provavelmente para abrigar o Santo Padroeiro São Sebastião, mas que veio se transformar na Igreja de Nossa Senhora do Rosário; e, a outra para São João Batista.
Frei Samuel Tetteroo – Arquivo do Setor Municipal de Patrimônio Cultural
Frei Samuel Tetteroo (1875-1934) nasceu na Holanda e ingressou na ordem franciscana em 1894. No Brasil, fixou-se em Minas Gerais, onde desempenhou várias atividades,  entre elas a de cartógrafo, agrimensor, historiador e escritor. Prestou vários serviços cartográficos a esse Estado pelos quais foi agraciado com medalha de ouro pelo governo de Minas. Foi membro do Instituto Histórico Geográfico de Ouro Preto e escreveu as seguintes obras: “Memória Histórica e Geographica do Município de Jequitinhonha”. Teófilo Otoni: Typ. S. Francisco, 1919; e O Município de Theophilo Ottoni: Notas históricas e chorographicas. Belo Horizonte: Imprensa oficial de Minas Gerais, 1922, e, o livro “A Ordem dos Frades Menores no Brasil”. São João Del Rei: Typ. Ação Social, 1924, que apresenta o resumo histórico-cronológico relativo à Ordem dos Frades Menores de 1500 até 1924 (Frei Francisco van der Poel, /Frei Chico – Blog Província Santa Cruz – 13/09/19)
Embora a criação da Diocese de Araçuaí, em 1913, significasse uma grande transformação administrativa na região, em São Miguel do Jequitinhonha e outros povoados da mata, a presença eclesiástica já se apresentava com grande força desde as primeiras décadas de ocupação do espaço, até mesmo em período anterior à criação da Freguesia de São Miguel do Jequitinhonha, aparentemente decorrida em 1830.

Foi inestimável a contribuição do frei franciscano holandês Samuel Tetteroo ao desenvolvimento das comunidades dos pequenos vilarejos em formação. Nascido na Holanda em 1875, pertencente à Ordem dos Frades Menores, desembarcou na cidade de Jequitinhonha no dia 04 de março de 1912, e nesse mesmo ano, o bispo de Diamantina, Dom Joaquim Silvério de Souza, ofereceu aos frades franciscanos a Paróquia de São Miguel de Jequitinhonha. Desde 1870, o padre Emereciano Alves de Oliveira era quem estava à frente daquela Paróquia, já idoso, tinha 40 anos de serviço paroquial e já aparentava cansaço. Os frades, dentre eles, Samuel Tetteroo, estabeleceram sua residência na cidade vizinha de Joaíma, distante 30 km de Jequitinhonha e foram instruídos a iniciarem suas atividades apenas como coadjutores e, assim, evitariam atritos com o velho pároco. Estava escrito num relatório de Frei Samuel: “Lá fora nas matas, aonde o vigário não ia mais, poderíamos trabalhar livre e independente; em São Miguel, porém, exercíamos nossas funções sacerdotais somente a pedido do vigário”. O Padre Emereciano, muito doente desde 1917, faleceu em novembro de 1920 e os frades puderam assumir definitivamente o encargo pastoral da Paróquia de São Miguel.

Já prestando seus serviços pastorais em Felisburgo e notando o desenvolvimento do povoado que cada vez aumentava o número de fiéis, Frei Samuel Tetteroo providenciou logo um projeto de igreja maior do que a que havia previsto para as novas capelas. No dia 10 de setembro de 1913, Frei Júlio Berten, Comissário da Santa Cruz (1911-1922) enviou Frei Feliciano Smitz para ajudar Frei Samuel Tetteroo no trabalho de evangelização na região do Baixo Jequitinhonha. Frei Samuel permaneceu por dez anos no Brasil exercendo atividades pastorais até o dia 9 de abril de 1916 quando retornou à Holanda para visitar a família. Muita gente lastimou a sua partida e rezavam para que voltasse em breve. Mas, nem todos estavam bem dispostos a recebê-lo de braços abertos, isto porque o frei era um tanto zeloso, mas também muito rigoroso com os muitos abusos que imperavam entre a população tão pouco civilizada e instruída na fé, nunca deixando de repreender quem fosse preciso. Em dezembro de 1916, quando retornava ao Brasil, foi avisado na cidade de Teófilo Otoni, através de uma carta escrita pelo Frei Júlio Berten para que não regressasse para a Paróquia de São Miguel, pois havia deixado muitos desafetos entre os fiéis repreendidos por ele e insatisfeitos com o rigor com que conduzira a comunidade religiosa, e sua vida poderia até estar ameaçada caso insistisse no retorno a Jequitinhonha e Joaíma. Frei Samuel Tetteroo assumiu, em 1917, a Paróquia de São João do Vigia, na atual cidade de Almenara, morrendo em 1934 aos cinquenta e nove anos.

O Distrito de Felisburgo foi criado pela Lei Estadual N° 843, de 07 de setembro de 1923, criado com terras desmembradas do Distrito de Joaíma e subordinado ao Município de Jequitinhonha. Pela Lei Estadual N°336 de 27 de dezembro de 1948, o Distrito de Felisburgo passa a pertencer ao recém emancipado Município de Joaíma, mas continuou subordinado à coordenação religiosa da Paróquia de São Miguel de Jequitinhonha.

Com a partida do Frei Samuel Tetteroo, os projetos para as novas igrejas foram esquecidos e somente por volta de 1940, a comunidade, talvez motivada pela morte do referido frei pouco tempo antes, começou a construção do novo templo. Foram quatorze anos de construção, até ser inaugurada em 1956. O terreno para a construção da igreja foi doado pelo casal de moradores Miguel Pereira da Rocha e Alice Lacerda Pereira. Com a morte dos doadores, seu filho e herdeiro Manoel Moacyr Pereira transferiu definitivamente a posse do lote à Diocese de Araçuaí, segundo documento lavrado no Cartório em 27 de junho de 1961. Durante todos esses anos, a obra teve muitos operários mestres de obras que foram responsáveis pela construção de uma parte da obra. O primeiro que se tem notícia foi um mestre português conhecido por Manoel Belo Português, que iniciou a construção até deixá-la alta faltando os vãos de portas e janelas. Belo havia terminado a obra da igreja de Nosso Senhor Bom Jesus, na cidade de Joaíma e foi encarregado da tarefa de erguer a nova igreja de Felisburgo. Em seguida, com a partida do português Belo, chegou um mestre chamado Alzer, não se sabe da sua origem, mas trabalhou na construção e a deixou bastante adiantada. E por último, e talvez o mais lembrado, foi o pedreiro nortista José Vicente Cachoeira quem finalizou a construção.

comunidade já aflita com a demora prolongada da construção resolveu se organizar e formou-se uma Comissão para que tomasse a frente da obra, fizesse campanhas para arrecadar fundos e também administrar a construção. A Comissão foi formada tendo como Presidente o Dr. Oscar Cardoso da Silva; Tesoureiro foi Sebastião Ivo de Almeida e o Secretário Jarbas Morais. Ainda completava o grupo Dona Euplínia Magalhães Barbosa e Dona Sinflora Rodrigues Pereira. Há uma placa de pedra dentro da igreja datada de dezembro de 1956, onde estão gravados os agradecimentos da Comissão a todos que contribuíram de alguma forma para a realização da obra.

Inicialmente, quando do começo da construção do templo, se imaginava que o mesmo seria para abrigar o Santo Padroeiro São Sebastião cuja Capela de 1902 ficava no terreno ao lado quase em frente à obra. Não se sabe ao certo o que aconteceu para que fosse mudado o nome da igreja para Nossa Senhora do Rosário que, curiosamente, é considerada a Mãe e Rainha dos Homens Negros. No Brasil, a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários da colônia e logo se espalhou, principalmente entre os pretos escravos que nele encontravam as orações mais simples e populares: o Pai Nosso e a Ave Maria. Eles usavam o Rosário pendurado ao pescoço e depois dos trabalhos do dia reuniam-se em torno de um “tirador de reza” e ouviam-se, então, no interior das senzalas, o sussurrar das preces dos cativos. Alguns historiadores afirmam que os escravos de procedência Banto, principalmente os de Angola e Congo, assim agiram porque a Senhora do Rosário já era sua Padroeira na África, cujo culto para lá fora levado pelos primeiros missionários que acompanhavam a Colônia Portuguesa. Hoje, no Brasil, existem mais de cem paróquias dedicadas a ela, como a mais antiga que fica na cidade do Recife em Pernambuco.
































Não se sabe de nenhuma relação da escolha da Santa do Rosário para dar nome à igreja e às irmandades negras ou quilombos. Concluiu-se que foi por pura devoção e isso pode ser comprovado com o Oratório construído para a Santa anteriormente por volta de 1910. Moradores mais antigos comentaram que já existia a Capela de São Sebastião e, possivelmente, por isso, resolveram homenagear Nossa Senhora do Rosário com a nova igreja. Assim, Maria do Rosário Pinto Coelho, filha de Tranquilino Pinto Coelho, homem influente da comunidade, doou uma imagem da Santa para que fosse colocada no altar ficando determinada a Padroeira do templo. Houve quem não gostasse e achasse um absurdo o Distrito ter como Padroeiro São Sebastião e destinar a igreja principal ao outro Santo. Então, Sebastião Cacique, um dos opositores da ideia, logo providenciou uma imagem do Santo Padroeiro e colocou também no mesmo altar, ao lado de Nossa Senhora do Rosário, para que os dois fossem Padroeiros da mesma igreja. Alguns anos mais tarde, a Igreja de São Sebastião foi demolida e deu lugar a uma Praça de mesmo nome.
Mesmo com a emancipação do Município de Felisburgo em 1963, a igreja de Nossa Senhora do Rosário continuou subordinada à de São Miguel em Jequitinhonha e, mais tarde, à Paróquia de Senhor Bom Jesus da cidade de Joaíma. Somente com a criação da Diocese de Almenara em 28 de março de 1981 pela Bula Quoniam Omnis, do Papa João Paulo II, desmembrando-a das Dioceses de Araçuaí e Teófilo Otoni que a comunidade de Felisburgo foi elevada a condição de Paróquia.
partir da década de 1980, com as renovações católicas, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário sofreu várias intervenções físicas. As novas demandas pastorais e as modernas organizações internas dos templos foram modificando os espaços internos das igrejas. A Igreja do Rosário foi inicialmente construída com forte apelo ao divino e ao dramático com seus vitrais altos e interior de pé direito elevado. O seu interior que foi em parte descaracterizado, quando da intervenção de 1978, perdeu muito da dramaticidade do espírito medieval que era e é ainda hoje característico de muitos interiores de igrejas católicas. As missas eram celebradas no altar mor e de costas para os fieis. Foi feita uma elevação do piso para que a mesa da celebração fosse colocada no centro da nave e todos assistissem à celebração. Nessa reforma, muitos adornos e o próprio altar foram descaracterizados e até retirados da igreja. Posteriormente, na década de 1990, o forro original foi substituído por um de PVC e as platibandas laterais foram demolidas para que aparecessem os beirais do telhado de duas águas e evitassem as infiltrações causadas pelas calhas. O maior destaque, porém, da edificação está no seu revestimento externo. É de se impressionar com os milhares e milhares de caquinhos de vidro que foram coletados pela população e inseridos na argamassa do reboco da igreja. Muitas garrafas de vidro foram trituradas para que pudessem compor a fachada que, depois refletia as luzes do Sol e da Lua. Ainda hoje, alguns moradores que ajudaram na construção se lembram de como eles juntavam os cacos de vidro coloridos e as garrafas que deram o acabamento exterior do templo religioso.
Igreja Nossa Senhora do Rosário guarda um acervo de imagens sacras de cunho cultural importantíssimo para Felisburgo. São Imagens e outras peças doadas pelos fieis nos primeiros anos da inauguração do templo. Parte do acervo encontra-se inventariado pelo Patrimônio Cultural Municipal, sendo os mais destacados, o “Conjunto de Imagens Sacras da Igreja de Nossa Senhora do Rosário” e a “imagem da Padroeira Nossa Senhora do Rosário” que foi tombada à parte.  O tombamento do Conjunto de Imagens outorgado em 1998 é constituído das seguintes peças sacras: São Sebastião, Santa Terezinha do Menino Jesus, São João Batista, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Sagrado Coração de Jesus, São Geraldo, Uma Cruz e dois castiçais e Nossa Senhora D’ajuda. 

REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS

- ANDRADE, Bruno Mateus Pereira de – O Sertão do Jequitinhonha: Demografia e famílias nas matas de São Miguel do Jequitinhonha (1889/1911) – UFMG – Belo Horizonte – 2010
- AMARAL, Leila – Do Jequitinhonha aos canaviais: Em busca do paraíso mineiro – 3.v – Belo Horizonte – FAFICH/UFMG – 1998 – Dissertação (Mestrado em Sociologia da Cultura)
- AZZI, Riolando – História dos Franciscanos da Província Santa Cruz: Da chegada dos primeiros missionários holandeses em 1899 até 1948 – Belo Horizonte: Província Santa Cruz – 2012 – Vol. 1,518p.
- BOTELHO, Maria Izabel Vieira – O eterno reencontro entre o passado e o presente: um estudo sobre as práticas culturais no Vale do Jequitinhonha – Araraquara/SP – UNESP – 1999 – Tese (Doutorado em Sociologia)
- KOPPEN, Frei Helano Van, ofm – Nossas Paróquias Mineiras nos últimos 25 anos do Comissariado Franciscano de Santa Cruz (1925-1950) – Juiz de Fora – s. ed. – 1989
- FERREIRA, André Veloso Batista – A formação da rede de cidades do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais – 140f. Dissertação de Mestrado em Geografia – UFMG – Belo Horizonte – 1999.
- MORENO, Cezar – A Colonização e o Povoamento do Baixo Jequitinhonha no Século XIX: A Guerra Contra os Índios – Belo Horizonte – Canoa das Letras - 2001
- SANTIAGO, Luiz – O Vale dos Boqueirões: História do Vale do Jequitinhonha – volume 1 – Almenara – Edições Bocas da Caatinga – 1999
- EDUCPOESIA Blog – Resenha da História de Felisburgo – 2012
- SOUZA, João Valdir Alves de – Igreja, escola e comunidade: elementos para a História Cultural do Município de Turmalina – Montes Claros – Unimontes – 2005 
- TETTEROO, Frei Samuel – Memória Histórica e Geográfica do Município de Jequitinhonha – Teófilo Otoni – Tipografia São Francisco – 1919
- POEL, Frei Francisco Van Der (Frei Chico) – Biografia de Frei Samuel Tetteroo – Blog Província Santa Cruz – 2019











DOCUMENTOS ANEXOS
Fotografias
X
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Ata(s)
X
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FICHA TÉCNICA
Fotografias
João Pedro Félix e Joeslane Gil da Silva
Vídeos

Áudios

Transcrição
Gladiston Batista de Araújo
Levantamento
Paula Andréia Costa Santos e Gladiston Batista de Araújo
Elaboração
Gladiston Batista de Araújo
Revisão
Azenilda Camargo Costa e Paula Andréia Costa Santos

Local e Data
22 de novembro de 2019

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